Esqueça Team Edward versus Team Jacob, Taylor Lautner se viu no meio de uma rivalidade ainda maior em uma Hollywood obcecada por brinquedos: Team Mattel versus Team Hasbro. E a Vulture percebeu que a Hasbro só ganhou este round; Lautner tinha assinado com ambos, Max Steel da Paramount (baseado no boneco da Mattel, a maior empresa de brinquedos do mundo) e o Stretch Armstrong da Universal (um personagem clássico da Hasbro, a segunda maior empresa de brinquedos do mundo), sendo que Steel seria o primeiro. Mas alguns membros das empresas no disseram que Lautner acabou de desistir do filme da Mattel.
Mas como foi o triunfo da Hasbro? Tudo começou em 4 de dezembro, quando um relatório da internet dizendo que Lautner era “a próxima grande estrela de ação da Paramount” depois que o estúdio fechou o negócio para Steel. Embora a figura de ação não seja particularmente bem vista nos Estados Unidos (apesar de ter sido transformado em um desenho animado no Kids WB em 2000-02), Steel é um grande personagem ao redor do mundo para a Mattel. O ex-presidente do Revolution Studios, Joe Roth foi designado para produzir o filme, onde um órfão é exposto a uma nano-tecnologia e torna-se dotado de poderes de super-herói.
Poucos dias depois, no entanto, em 12 de dezembro, o CEO da Hasbro, Brian Goldner assistiu Lautner se apresentar no Saturday Night Live dando cambalhotas, e ficou impressionado. Além disso, a empresa de Goldner acabava de se tornar um cliente corporativo da agência de Lautner, WME Entertainment. Goldner imediatamente entrou em contato com os agentes da WME para escalar Lautner como Stretch Armstrong, em um projeto da Hasbro que a Universal havia criado dois anos antes, e em 5 de fevereiro, foi feito um comunicado oficial dizendo que Lautner havia assinado para estrelar a figura do brinquedo de borracha dos anos setenta. Por um breve momento, pensou-se que o garoto de 18 anos iria fazer ambos Max Steel e Stretch Armstrong.
Mas, semanas depois de assinar para desempenhar Steel, Lautner tornou-se cada vez mais convencido que a Hasbro estava jogando melhor que a Mattel. Graças à WME, a Hasbro estava se movendo a uma velocidade muito maior que a Mattel nos processos de desenvolvimento de Hollywood, não só na criação de projetos, mas os levando em diante: na Universal, o produtor da Imagine Entertainment, Brian Grazer, estava trabalhando para trazer Stretch em 3D já em 2012; Candy Land já tinha um script do roteirista Etan Cohen da Tropic Thunder, com Enchanted do diretor Kevin Lima apontando para uma liberação em 2011; a Hancock de Peter Berg dirigiria Battleship no próximo ano; e Will Smith e James Lassiter estavam produzindo Risck para a Columbia Pictures da Sony. E isso sem contar com os recentes sucessos da Hasbro, Transformers e GI Joe, dois dos quais foram dirigidos por clientes da WME, Michael Bay e Stephen Sommers, respectivamente. Um membro da empresa, familiarizado com a decisão de Lautner, explicou: “Quando você assina um contrato para fazer um filme da Hasbro, você sabe que vai estar nos cinemas um ano depois”.
A Mattel, pelo contrário, tem feito pouco progresso em Hollywood, aparentemente por opção. Em março passado, a Universal anunciou que Tom Hanks estaria desenvolvendo um projeto baseado em uma figura pouco conhecida dos anos sessenta, Major Mat Mason (ele era um astronauta que morava na lua, para aqueles com menos de 50), mas parece já estar repetitivo.
Como resultado, na época, a Universal já tinha começado a conversar com o diretor Rob Letterman de Monters versus Aliens sobre dirigir Stretch Armstrong, e Lautner já tinha decidido não fazer Max Steel.
Foi na mesma época que Lautner apareceu na American International Toy Fair Convencion em Nova York, em 16 de fevereiro, e foi muito fotografado com Nerf Raider Blaster na Hasbro’s Hospitaly Suite – mesmo que, sob o mesmo teto, a Mattel estivesse lançando seu novo boneco de Taylor Lautner, ligado ao personagem de Crepúsculo, Jacob Black.
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